24 Apr 2019 14:34
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<h1> Black Friday Sai Da Web E Ganha As Ruas : Oscar Vira Febre Nas Redes sociais O Dia</h1>
<p>Grupos racistas encontraram pela web a chance de acrescentar o discurso de ódio e atacar pessoas com o emprego de identidades falsas. No último sábado (6), as vítimas foram 6 alunos e um professor da UniCarioca. Elas tiveram suas fotos de mídias sociais divulgadas e foram chamadas de “macacos”. Se Feminista: 'Tento Fazer A Minha Quota' instituição foi nomeada como “uma senzala gigantesca” e um dos estudantes negros foi pressionado de morte.</p>
<p>As mensagens racistas e homofóbicas estão sendo investigadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa da UniCarioca, os agredidos virtualmente foram recebidos pelo vice-reitor e orientados a lembrar um boletim de situação na DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática). A faculdade contratou uma advogada especializada em crimes virtuais e quatro dos 6 alunos ofendidos registraram o BO.</p>
<p>A advogada entrou com uma queixa crime e, com isto, foi aberto um inquérito pra investigar os responsáveis pelos ataques. Ainda de acordo com a assessoria, a entidade está prestando toda a solidariedade e suporte às vítimas. Além da investigação por divisão da polícia, a universidade contratou uma equipe particular pra ajudar a encontrar os culpados.</p>
<p>“A Unicarioca abriu um inquérito interno pra ver paralelamente. Sabendo se houve envolvimento de qualquer aluno no crime, a pessoa vai seguir a regra disciplinar. Estamos agindo de forma bem cautelosa e, antes de realizar qualquer ato, vamos aguardar a investigação da polícia. O processo está na mão da delegacia”, garantiu o assessor.</p>
<p>Todavia, o consultor de tecnologia, que cursa análise e desenvolvimento de sistemas pela UniCarioca, está tentando provar a inocência e ajudando a Polícia Civil nas investigações. Pesquisa Inédita Sinaliza Que 71% Dos Torcedores Brasileiros Retomam A Segurança Na Seleção discussão com o R7, Ricardo mostrou que esta não foi a primeira vez que foi vítima de hackers que usaram teu nome para fazer ataques.</p>
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<p>Segundo ele, o Dogolachan - fórum que tem como determinação o anonimato dos internautas - é o responsável pelo crime contra o colégio carioca. O estudante acusa o grupo de ter usado seu nome no ano passado pra ameaçar pessoas como Janaína Paschoal, Alexandre Frota e Anderson França. Pra ele, os ataques são uma retaliação por causa de os hackers descobriram que estavam sendo investigados. “Meu nome acabou se sobressaindo nos últimos dias por conta dos ataques à universidade.</p>
[[image https://alexofarabia.files.wordpress.com/2017/03/social-media-influencers.png"/>
<p>Mas neste momento estou monitorando eles há uns 3 anos e já chegou a hora de eu contra-atacar. Segundo a assessoria de imprensa da UniCarioca, o estudante realmente é inofensivo no caso de racismo. ], que seria autor do texto, de fato não é o autor. Existe uma investigação anterior com o nome dele envolvido em outros crimes e a polícia neste instante vinha olhando que ele é vítima de hackers.</p>
<p>Ele, de fato, não está envolvido diretamente e está ajudando a polícia”, assegurou. O espaço que dissemina ódio nas redes sociais com conteúdo racista, homofóbico, machista, nazista e até pedófilo, é em formato chan, o que garante o anonimato de quem posta as mensagens criminosas. O Dogolachan foi desenvolvido em 2013 pelo hacker Marcelo Valle Silveira Mello, também denominado como Psy ou Batoré.</p>
<p>O hacker bem como criou um blog em que ensinava como estuprar alunas da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Instituição de São Paulo). O R7 ligou pra residência de Mello duas vezes. Na primeira tentativa, a mãe dele - que não se identificou - declarou que o filho não estava.</p>
<p>Na segunda, ela descreveu que não falou mais com o filho. Ricardo Wagner está usando o Twitter para apresentar as postagens do Dogolachan e provar tua inocência. “Já recebia uma série de ameaças, no entanto não tenho susto deles. Os ataques são somente com palavras, eles trabalham com blefe, nada além disso”, garantiu.</p>